Professores, Entidades e Comunidade discutem projeto de Extensão em Agricultura Familiar
Realeza – Aproveitando o lançamento do edital do CNPq e Ministério do Desenvolvimento Agrário, que prevê que as universidades podem cadastrar projetos que desenvolvam algumas ações voltadas à Agricultura Familiar, os professores se reuniram no dia 16 de outubro, no campus Realeza, com lideranças da comunidade, representantes de entidades regionais e também da Prefeitura para firmar parcerias e discutir algumas propostas de projetos de Extensão a serem criados e futuramente e ofertados pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
Um deles, primeiramente denominado “Apoio a Produção, a Agro-Industrialização e a Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar”, visa promover o desenvolvimento regional, principalmente na microrregião de Realeza, em parceria com o agricultor familiar, pois essa é, na opinião dos organizadores do projeto, uma forma de melhorar não só a produção, a agro-industrialização e a comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar mas também a renda do pequeno produtor.
Essa primeira reunião contou com o apoio da Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), da Claf (Cooperativa Leiteira da Agricultura Familiar), da Cressol (Cooperativa Regional de Desenvolvimento da Economia Solidária), da Coopaf (Cooperativa da Produção e Comercialização da Agricultura Familiar) e da Prefeitura Municipal, por meio das Secretarias de Educação, Cultura e Lazer e da Agricultura e Meio Ambiente.
De acordo com Rozane Toso Bleil, coordenadora do curso de Nutrição do campus Realeza, ‘toda essa movimentação vem ao encontro dos princípios da UFFS, ou seja, o de possibilitar o desenvolvimento regional e reduzir a evasão da população rural, para que ela realmente permaneça no campo”. Na opinião de Rozane, esse e outros projetos podem contribuir para que realmente os produtores encontrem novas perspectivas de melhoria na sua geração de renda, e também na qualidade dos produtos que eles estão colocando a venda. “E e que os moradores da cidade possam realmente comprar do agricultor familiar, evitando os atravessadores”, analisou.
outubro 20, 2010 Publicado em: Notícias