Turma de Arquitetura e Urbanismo expõe projetos arquitetônicos

Erechim – Os alunos do primeiro semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo do campus de Erechim expuseram um trabalho que propõe, em maquete, um espaço público no entorno do edifício atualmente usado com o sede da UFFS em Erechim, junto ao Seminário Nossa Senhora de Fátima. As maquetes foram realizadas na disciplina de Introdução à Arte, Arquitetura e Urbanismo. e que encontra-se localizado junto ao Seminário Nossa Senhora de Fátima.
A exposição reuniu 10 maquetes físicas, expostas no saguão do terceiro andar do campus, e puderam ser prestigiadas, também, durante a I Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coepe) que se realizou no Campus Erechim nos últimos dias 1º e 2.
A ideia de trabalhar o espaço físico do próprio campus partiu dos estudantes, diante da atividade proposta pela professora e coordenadora do curso, Daniella Reche. O objetivo era desenvolver um projeto que permitisse a análise de um problema complexo e o desenvolvimento de soluções em relação a um espaço urbano específico da cidade.
Segundo a aluna do curso, Elis Drieli Frantz, “o fato de estarmos em contato diário com o espaço onde localiza-se o campus e, conseqüentemente, em contato diário com alguns problemas que este espaço ainda possui, foi o principal motivo para sua escolha”.
A primeira etapa foi o levantamento de informações sobre o local, registro fotográfico, registro das medidas e pesquisa junto à comunidade acadêmica, com o intuito de identificar os principais problemas e potencialidades do espaço em questão. Em posse dos dados, os acadêmicos iniciariam o trabalho de construção das maquetes com sugestões de possíveis soluções para os problemas detectados.
O resultado são projetos que primam, principalmente, pela valorização de espaços de convívio social e pela facilitação de acesso ao campus. A acadêmica Nubia Raquel Lyneburger diz que “foi preciso contar com muita criatividade para a construção das maquetes, pois cada elemento nelas contido foi pensado e criado pelos próprios alunos, que utilizaram os mais variados materiais para sua confecção”.
Para a professora Daniella “o resultado dos trabalhos foi extremamente positivo e demonstrou o nível de comprometimento dos alunos com o curso e sua formação. Foi o primeiro exercício em que os alunos enfrentaram uma problemática bastante clara e conhecida (se tratando de um espaço que convivem diariamente) e tiveram que dar uma solução projetual coerente com as necessidades detectadas e anseios dos usuários do espaço (alunos, professores e técnicos). Apesar da complexidade do terreno, que possui, por exemplo, um desnível de aproximadamente oito metros em relação à rua de acesso, os alunos conseguiram soluções bastante criativas e inovadoras. O fato de ser um espaço que eles têm contato todos os dias facilitou o entendimento das potencialidades e limitações da área, o que permitiu um bom domínio da problemática e a proposição de soluções bastante adequadas”.
O aluno Andrei Luis Signor resumiu o quanto o resultado foi satisfatório: “nós mesmos ficamos encantados com nosso próprio trabalho, principalmente por ele ter sido o primeiro deste tipo”.