“Quem é quem”: Ilton Benoni da Silva

A partir de hoje, a cada semana um novo dirigente ou servidor será apresentado pelo site da universidade. O espaço “Quem é quem” mostrará o currículo e um pouco dos objetivos, anseios e do trabalho de quem está na direção da UFFS. Na estreia, o professor Ilton Benoni da Silva, diretor do campus de Erechim.

ILTON BENONI DA SILVA

Currículo Síntese:
É doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (2003), mestre em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (1997) e graduado em Filosofia – Licenciatura Plena UNIJUÍ (1990). Atuou como professor Titular da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, no Programa de Pós-graduação em Educação (2003-2010) e como professor e assessor da Reitoria na UNIJUÍ (1991-2005). Coordenou o Programa de Avaliação Institucional das Universidades do COMUNG – PAIUNG e fez parte da equipe do INEP/MEC que implantou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. É pesquisador na área da Educação; é líder do Grupo de Pesquisa Pedagogia e Produção do Conhecimento/CNPQ e foi coordenador da Linha de Pesquisa “educação e produção do conhecimento nos processos pedagógicos”, do PPGE/UNESC. Atualmente é professor Assistente da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Campus Erechim.

O que espera da UFFS?
Penso na UFFS como uma universidade plenamente integrada aos projetos e lutas comunitárias da mesorregião da fronteira sul e em franco diálogo e debate com o mundo. Uma instituição que, pela forma do seu nascimento, a partir de luta organizada e cooperativa da população regional, promova processos de mútuo aprendizado entre comunidade e universidade. A universidade precisa aprender com a comunidade, saber como se produziu e se produz a vida numa história que não se inicia hoje. De outra parte, a comunidade precisa construir uma disposição para o diálogo, para o aprendizado, para a eventual revisão de determinadas demandas e projetos. Isso significa dizer que a extensão pode ser a dimensão central e integradora do ensino e da pesquisa. Pode significar, também, que a comunidade conquista e cria a universidade para que esta se constitua em instância crítica ‘de si’ da sociedade, uma espécie de campo de ressonâncias das muitas vozes e interesses sociais, para que se promova um salto de qualidade cultural, tecnológico e político, no sentido da crescente emancipação das pessoas e das comunidades.

O que acredita que pode oferecer?
Antes de tudo muita disposição para aprender. Mas, para destacar alguns detalhes do aprendizado pregresso, posso dizer que venho de uma experiência considerável em duas instituições universitárias comunitárias. Delas trago mais do que boa parte da minha formação acadêmica, complementada em uma IES Pública, trago uma vivência na construção de universidade no interior do país, em regiões pouco lembradas historicamente pelo Estado, mas com intensa e continuada relação com a comunidade. Além disso, trata-se de experiências institucionais com marcada atuação na extensão, que pode ser um dos diferenciais da UFFS. A extensão concebida, cabe reforçar, não como assistencialismo nem como prestação de serviços, mas como uma via-de-mão-dupla de mútuo aprendizado entre a comunidade e a universidade. Finalmente, penso que posso oferecer alguma experiência administrativa e, principalmente, na pesquisa e na pós-graduação, pois tive a oportunidade de ajudar a criar e implantar programas nessas dimensões da vida acadêmica.

Professor Benoni está na direção do campus de Erechim

abril 27, 2010   Publicado em: Notícias